Detalhes - Dissertação do PROFMAT
Aluno: CARLOS HOMERO GONÇALVES CARROCINO
IMPA - Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - Rio de Janeiro - RJ
Dissertação
Título
QUESTÕES CONTEXTUALIZADAS NAS PROVAS DE MATEMÁTICA
Resumo
O presente trabalho tem como principal característica a análise de questões contextualizadas em alguns concursos realizados no País e, em particular, de questões encontradas em apostilas usadas no Município do Rio de Janeiro, que exploram atividades do cotidiano do aluno, em que os estudantes tenham a chance de mostrar uma aprendizagem, que seja realmente significativa, e mais próxima daquilo que num futuro próximo os ajude a compreender o mundo que os cerca.
Nesse contexto, o atual trabalho procura analisar atividades em situações que possam contribuir para que o estudante atual se transforme em um cidadão que a sociedade de hoje anseia – um cidadão mais crítico e participativo, capaz de ter ideias próprias e de tomar decisões. Por outro lado, nesse trabalho faz-se uma diagnose sobre os mais diferentes tipos de questões ditas contextualizadas.
Algumas das atividades propostas mostram a necessidade na junção das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, fato de suma importância, pois mostra que as dificuldades de alguns alunos com a interpretação daquilo que leem, reflete diretamente sobre a aprendizagem em Matemática.
Diante disso, verificamos a existência da chamada “pretextualização”, que têm, em muitas vezes, o simples intuito de forçar que questões, outrora objetivas, sejam contextualizadas a todo custo.
Outro objetivo encontrado em nosso trabalho, é entender como os elaboradores de questões de Matemática à nível do ensino fundamental (Prominp, Prefeitura do RJ, Pedro II, Faetec, CMRJ) elaboram e tratam as questões propostas .
Entremeando o trabalho, haverá uma pesquisa qualitativa sobre o que pensam alunos e professores em relação à mudança de paradigma entre as questões ditas clássicas, e aquelas que apresentam formulações contextualizadas. Nesses casos, no que diz respeito à Matemática, a nosso ver, o conhecimento de outras “formas” de ensinar e refletir, e os diferentes tratamentos que damos à Matemática, nos permitem construir uma visão ainda mais ampla e, ao mesmo tempo, apurada do que se considera e do que deve ser considerado em Matemática.
Enfim, o presente trabalho tem a humilde tarefa de colaborar nesse contato com a novidade, a interdisciplinaridade e a relação com o pensamento matemático, atributos que a sociedade de hoje espera, e são presentes e indicados legalmente como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96.
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